Segunda dose da vacina é adiada para parte dos voluntários do estudo feito no Husm

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Divulgação (Husm)

Uma parte dos voluntários do estudo da vacina produzida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca contra a Covid-19 no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) terá de aguardar um pouco mais do que o previsto para fazer a segunda dose. O médico Alexandre Schwarzbold, coordenador do estudo no Husm, explica que, por conta do espaço físico, a aplicação em cerca de 30 voluntários foi adiada. O objetivo é evitar a aglomeração de pessoas no local.

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O estudo já conta com 850 voluntários vacinados. Outros 150 ainda devem receber as doses.

- O protocolo nos possibilita, sem problema nenhum, adiar esse calendário, como é muito comum em vacinas de segunda dose. Temos uma janela bem ampla para isso. A maioria vai estar vacinada em dezembro, mas haverá essas 30, talvez 40 pessoas, que poderão receber a segunda dose em meados de janeiro - explica Schwarzbold.

Os voluntários estão sendo notificados do adiamento da aplicação da segunda dose por mensagens de WhatsApp.

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OS TESTES

O voluntário, depois de selecionado, é monitorado por um ano e deve comparecer a pelo menos seis consultas. A primeira dura cerca de 3h. Neste dia, o participante assina o termo de consentimento, além de fazer uma entrevista clínica, coleta de sangue e verificar sinais vitais. Somente após essas etapas, o voluntário recebe a primeira dose. Depois da aplicação, há um período de observação de 15 minutos.

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Caso o participante apresente sintomas respiratórios no período de um ano, ele será encaminhado para avaliação. Por isso, a quantidade de consultas pode variar. Se o voluntário apresentar febre, tosse seca, dificuldade respiratória, terá que retornar ao hospital para fazer o teste de Covid-19. A participação é gratuita e voluntária.